Cansados da miséria e do trabalho escravo para sustentar oligarquias
corruptas, os brasileiros decidiram, em boa hora, dar o poder a um
trabalhador com pouca instrução académica, mas catedrático na escola
da vida.
Os resultados são por demais conhecidos. O modesto metalúrgico, que os
oligarcas e seus lacaios tudo fizeram para desqualificar, chamando-o
de vagabundo e comunista, colocou o Brasil no mapa mundial, batendo o
pé em todos os fóruns importantes, fez crescer o país e começou a
distribuir a riqueza produzida, fazendo-a chegar a milhões de
compatriotas com fome.
Ao fim de dois mandatos de alto sucesso para o Brasil, se a lei o
consentisse, seria "automaticamente" reeleito. Era tal a percentagem
de que gozava entre o seu povo, que até se deu ao "luxo" de dizer em
quem deveriam votar para lhe suceder…
Mas este bom exemplo não nos serve para nada. Não só o nosso sistema
não permite ao presidente poderes executivos, como somos um povo sem
respeito por si próprio, que dá o poder a qualquer tratante em função
da clubite partidária. De facto, mesmo que haja a certeza, pelo
historial, de que o gajo é mesmo um filho da mãe, relevamos tudo com a
satisfação de que, ao menos, é o nosso filho da mãe!
GÓRGIAS
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