segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Portas

QUEM NÃO O CONHECER QUE O COMPRE


A política espectáculo em que Paulo Portas é exímio, aliando
desfaçatez e demagogia barata, com boné ou sem boné, foi mais uma vez
posta em prática, em entrevista ao JN, onde acusa o PSD de ser um
partido de caciques, ao mesmo tempo que se propõe parasitá-lo de novo.


Pesem os custos que todos suportámos, muita gente se divertiu
à grande com as hilariantes figuras de Portas ministro, de que recordo
ter aproveitado para residir num forte militar;
Ter vindo a Ponte de Lima, a pretexto de nada, impor a ministerial
figura a um homem que tinha ofendido, só porque, quando teve que
decidir entre os interesses do país e do Concelho que presidia e a
politiquice partidária, escolheu os primeiros;
Ter justificado a escolha de uma Secretária de Estado da sua simpatia
política, argumentando que ser filha e neta de generais a qualificava
para o cargo;
Ter impedido de atracar na Figueira um barco estrangeiro, de que
resultou uma condenação para o país;
Ter provocado, ao Secretário da Defesa de Bush, quando cá veio à
procura de cúmplices para o crime da invasão do Iraque, uma gargalhada
de comiseração, quando teve a modéstia, perante as câmaras da TV, de
comparar à do americano a sua própria carreira, enfim, um nunca mais
acabar de cenas caricatas, em que só faltou vê-lo fardado de marechal
numa parada militar…


GÓRGIAS

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