Naqueles dias românticos da "revolução dos cravos" era a cantiga a
preceito que animava as multidões por uma vida com futuro; nestes
negregados tempos são palavrões o que apetece, quando raras figuras
que nos mereciam respeito se deixam embalar pela música inquinada da
vulgaridade geral, dão o dito por não dito e renegam os princípios que
eram sua bandeira!
Já houve um caso similar ao que hoje nos interpela, com respeitado
académico animado a combater a porcaria reinante. Mas, quando amargava
a derrota, caiu no laço de um pândego, que imitou na perfeição a voz
do vencedor, e aceitou "com muita honra" um falso lugar de ministro…
GÓRGIAS
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