sábado, 16 de julho de 2011

COMO QUEM ATIRA UMA CÔDEA A UM CÃO


Nos tempos em que a Europa era coutada de Bourbons e Habsburgos,
Voltaire queixava-se de que, quando precisava de viajar, era obrigado
a mudar de leis com a mesma frequência com que mudava de cavalos.


Embora a tentativa de construção europeia venha atenuando aquelas
discrepâncias, não se vislumbra no horizonte o próximo sucesso da
grande nação Europa, como a presente crise vem demonstrando, com os
grandes a defender com unhas e dentes os seus próprios interesses,
acabando por ceder alguma coisinha aqui e ali, mas assim como quem
atira uma côdea a um cão.


Assim, queira Deus que o egoísmo de nacionalismos e patriotismos
exacerbados, responsáveis por actos de má memória num passado não
muito longínquo, não venham de novo à superfície para pôr tudo em
causa…


GÓRGIAS

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