Uma das debilidades do sistema democrático é permitir o acesso a
lugares de relevo de pessoas que não têm a menor vocação para agir em
democracia. É que gente desta catadura, uma vez eleita, usa os cargos
como se em coutada própria se movimentasse, sem o menor respeito pelas
mais elementares regras.
E parece ser este o caso da senhora que preside à Câmara de Caminha.
Volta e meia, e quase sempre pelos piores motivos, lá vem no JN a
quezilenta figura, tendo calhado, desta vez, implicar com uma
secretária.
Assegurado mais um mandato, achou que podia ver-se livre da
funcionária de forma atrabiliária, "decretando" que ela não precisaria
daquele salário para viver, quem sabe se por tê-lo já prometido a um
qualquer "afilhado". Se ao menos a lei obrigasse estas pessoas a pagar
do próprio bolso o custo dos desmandos praticados, tais abusos de
poder seriam certamente menores…
GÓRGIAS
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