Uma coisa é vermos e sentirmos nos governantes um comportamento
realmente exemplar; outra, bem diversa, é a encenação de gestos tanto
mais ridículos quanto os seus autores fazem questão de realçar como
sendo para dar o exemplo, como foram as propagandeadas cenas da viagem
em "económica" , a dispensa da gravata e o ministro que queria ser
tratado pelo nome próprio.
Não era para alardear, dizia o primeiro-ministro, a rir-se para
dentro, como se não fosse para isso que são contratados, e para todos
pagarmos, os acessores de imprensa…
Porque o momento que atravessamos é demasiado sério, esperemos que
"brincadeiras" deste tipo não venham a dar razão àquela lei de Gresham
que diz: "O que é trivial é prontamente tratado; os assuntos
importantes nunca são resolvidos".
GÓRGIAS
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