Sendo o domínio da linguagem uma das aptidões intelectuais básicas, as
pessoas que ascendem a lugares preponderantes na hierarquia do Estado
não podem usar expressões dúbias, que se prestem às mais desbragadas
utilizações na luta politico-partidária.
Sabendo as conotações que, no nosso léxico, são atribuídas à palavra
"desvio", apesar de ter ficado demonstrado que o primeiro-ministro não
usou a expressão que lhe foi atribuída, alguns "guerrilheiros" do seu
partido logo tentaram fazê-la "render", até que um ministro esclareceu
tudo, seguindo-se as imagens do que realmente foi dito.
Infelizmente, dadas as restrições de todo o tipo que tolhem a
economia, os famigerados "desvios" vão ficar connosco por muito tempo,
sem que isso signifique que alguém se aboletou com os milhões em
falta…
GÓRGIAS
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