domingo, 6 de maio de 2012

A CADA PASSO A BARBÁRIE


O degradante espectáculo que o JN nos mostrou, de um cavalo que
agonizou até à morte amarrado na beira de uma estrada, dá só uma
pálida ideia das arrepiantes atrocidades infligidas a estes animais.


Vivendo em estado semi-selvagem, não só provocam acidentes, sobretudo
em estradas de montanha, de que acabam por ser também vítimas, como
são deliberadamente mutilados e abatidos a tiro por aqueles a quem
causam graves danos nos campos cultivados.


Mas como esperar que os campos verdejantes no fundo dos vales não
sejam apelo irresistível, se no alto dos montes, onde são largados, a
seca prolongada e a praga dos incêndios lhes roubam a comida ?


Desconheço o enquadramento legal, ou sequer se existe, para esta
situação, mas ele é imperioso para protecção das bestas e
ressarcimento dos prejuízos causados. De facto, sendo marca de
sociedade organizada a concomitância de direitos e deveres, percebe-se
mal que os garranos não transportem a identificação dos donos…


GÓRGIAS

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